Ecossistemas poluídos podem se recuperar em uma geração

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Boa parte dos ecossistemas poluídos podem se restabelecer em apenas uma geração se as sociedades se envolverem na sua limpeza e restauração.
Afirma uma meta-análise de 240 pesquisas independentes feitas por cientistas de todo o mundo.

Recuperação Ambiental
De acordo com as pesquisas feitas, afirmam os pesquisadores que os ecossistemas florestais podem se recuperar em média de 42 anos                                       e os fundos oceânicos em menos de 10.Ecossistemas que passaram por múltiplos distúrbios se recuperam em média de 56 anos.Distúrbios menos graves como derramamento de óleo, pesca por arrastão, mineração e invasão de espécies não-nativas se recuperam menos de 5 anos.
Estudos também relatam que a natureza leva mais tempo para se recuperar de distúrbios naturais do que distúrbios causados pelo homem.


Não estamos em um mundo sem esperanças

A pesquisa concentrou em sete tipos de ecossistemas e nos principais abalos causados pelo homem como, mineração, derramamento de óleo, desmatamento e agricultura. As principais fontes naturais de danos ao meio ambiente também foram considerados, como ciclones e furacões.


Bandeira dos ativistas ambientais


Os pesquisadores alertam que será necessário desenvolver critérios para saber se um determinado ecossistema está recuperado ou não. Eles afirmam também que os dados definidos pela pesquisa possam se especular em centenas de anos ou milênios para recuperação dos ecossistemas. E defendem que a recuperação dos ambientes degradados torne-se uma bandeira dos ativistas, que melhoram os resultados que afirmam as especulações.

Ilhas de Energia para abastecer o mundo

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A energia das ondas já vem sendo utilizada atualmente como uma fonte de energia renovável. Mas e a diferença de temperatura da água dos oceanos poderia ser nossa próxima fonte de energia limpa? As “Ilhas de Energia” flutuantes, um idéia com mais de um século de idade, pode se tornar em breve uma realidade na geração de energia elétrica renovável capaz de abastecer o mundo inteiro. O conceito – criar ilhas artificiais para coletar a energia dos ventos, das ondas e do sol nos trópicos – é baseada no trabalho de Jacques-Arsène d’Arsonval, um físico francês do século 19, que visionou a idéia de utilizar o oceano como um gigantesco coletor de energia solar.

Inspirada na idéia do físico francês, uma nova técnica chamada Conversão de Energia Térmica dos Oceanos (OTEC – Ocean Thermal Energy Conversion) está sendo desenvolvida. A técnica tira proveito das diferenças na temperatura entre a superfície do oceano (até 29°C nos trópicos) e da água localizada a um quilômetro de profundidade (tipicamente 5°C). A água mais quente da superfície é utilizada para aquecer amônia líquida – convertendo-a em vapor – que se expande para acionar uma turbina, gerando eletricidade. A amônia é então resfriada pelo uso da água localizada a um quilômetro de profundidade, o que faz com que a amônia volte ao seu estado líquido possibilitando um novo ciclo ao processo.

O objetivo desse trabalho é contruir uma rede de “ilhas de energia”. Estima-se que cada ilha poderia produzir cerca de 250 MW e que 50.000 “ilhas de energia” seriam suficientes para satisfazer toda a demanda por energia no mundo, além de gerar 2 toneladas de água potável por pessoa por dia para a população do mundo todo, uma vez que a água dessalinizada é um dos sub-produtos do processo OTEC.

O processo funciona melhor quando há uma diferença de temperatura entre as águas de 20°C, fazendo com que as regiões tropical e sub-tropical sejam as melhores candidatas à instalação dessas “ilhas”. O conceito será lançado no final deste ano no Virgin Earth Challenge, que oferece U$25 milhões em prêmios para soluções inovadoras que combatam o aquecimento global.

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Lavagem de carro sem água

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A empresa americana Lucky Earth Products lançou um produto que faz a limpeza do carro sem a utilização de água. Este produto é feito a base de água, extrato de côco, silicone e sais, é borrifado sobre o carro que atrai a sujeira através de princípios eletrostáticos e logo após passa o pano para retirar toda a sujeira.
O consumo de água em uma lavagem profissional, gasta de 90 a 170 litros e estima-se que o consumo “caseiro” seja o dobro, a empresa criadora do produto designa na redução do consumo de água e de produto químicos 1L (um litro) do produto custa cerca de 20 (aproximadamente R$ 40,00 – cotação de R$ 2,00) dólares que possibilita 10 lavagens.

Expedição parte em busca de ilha de lixo no Pacífico



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Uma equipe de cientistas e ambientalistas parte neste final de semana da cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, em busca do que alguns chamam de "A Ilha do Lixo" - um redemoinho de lixo no Oceano Pacífico formado por mais de seis milhões de toneladas de plástico.
A "ilha" também recebe outros nomes, como "Mancha de Lixo do Pacífico Norte" e "Pacific Vortex." Ela flutua à deriva entre a Califórnia, nos Estados Unidos, e o Japão.


Lixo flutuante:

O redemoinho foi descoberto em 1997 pelo oceanógrafo Charles Moore. Ele ignorou os alertas de não passar pela região, onde faltam ventos e correntes, e acabou descobrindo o acumulado de lixo.
Durante a viagem, o oceanógrafo encontrou pedaços de garrafas, sacos plásticos, seringas e uma variedade enorme de outros objetos de plástico em vários estados de conservação, já que, devido à ação do sol e dos ventos, o material se desintegra em fragmentos pequenos que flutuam durante anos, obedecendo às correntes marítimas.
O plástico tem origem na atividade no continente, principalmente nas áreas costeiras. O material também chega ao oceano por meio dos rios. Os ventos e as correntes empurram o plástico até o redemoinho no Pacífico Norte.
A desintegração do plástico em partículas microscópicas, algumas infinitamente menores do que um grão de areia, faz com que esta mancha, cujo tamanho é duas vezes maior que a superfície do Estado americano do Texas, seja quase impossível de ser localizada com radares ou tecnologia de satélite.

Sopa plástica:

Ao sair em busca do redemoinho a equipe de cientistas e ambientalistas do Projeto Kasei desafia problemas como a localização imprecisa e a decisão do que fazer quando finalmente ficarem frente a frente com esta gigantesca coleção de lixo.
A expedição visa estudar a composição desta "sopa plástica" (outro apelido que recebeu a "ilha"), o nível tóxico de seus componentes, seu efeito sobre a vida marinha e seu papel na cadeia alimentar.
O líder do projeto, Doug Woodring, explicou à BBC que o mais difícil será coletar amostras sem capturar espécies marinhas.
"Teremos que utilizar tecnologias diferentes, dependendo do volume de resíduos por quilômetros quadrado. Também contamos com redes de tamanhos diferentes", afirmou.
"A ideia é, primeiro analisar do que se trata e, depois, discutir a melhor maneira de lidar com ela (a "ilha de lixo")", acrescentou Woodring, que acredita que uma alternativa seria "transformar o lixo em diesel combustível".

Água de ninguém:

Apesar de a "ilha" ter sido descoberta há mais de uma década, ninguém até o momento tomou medidas para resolver o problema. Para Woodring, no entanto, este fato não é surpreendente.
"O problema principal é que (a "ilha de lixo") está em águas internacionais. Ninguém passa pelo local, não está nas principais rotas comerciais, não está sob nenhuma jurisdição e o público não sabe de sua existência", afirmou.
"Por isso, nenhum governo é pressionado, nenhuma instituição é pressionada a resolver este problema. É um pouco parecido com o que acontece com o lixo espacial", acrescentou.
Plástico na cadeia alimentar:

Apesar de este gigantesco depósito de lixo estar a uma distância relativamente "cômoda", as consequências de sua existência afetam a todos.
Os peixes pequenos, por exemplo, confundem as partículas plásticas com alimentos. Muitos morrem depois de ingerir estes fragmentos, que também agem como esponjas, absorvendo substâncias tóxicas e metais pesados.
Mas, outros peixes sobrevivem e, quando são ingeridos por animais maiores, transformam o plástico em parte da cadeia alimentar.
Dois barcos participam da expedição, o Kaisei e o New Horizon, e eles voltarão à costa dentro de um mês. Quem quiser acompanhar as descobertas realizadas durante a expedição pode acessar a página do projeto na internet em http://www.projectkaisei.org/.


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